quarta-feira, 31 de março de 2010

O maldito carro amarelo.



Se você tem algo urgente para terminar não abra esse jogo.


Conheci via @killvill e ele quase acabou com a minha vida. É uma poderosa ferramenta de procrastinação. Portanto, cuidado. Talvez você passe horas e mais horas para passar os níveis e caso não consiga isso em um dia talvez durma com o computador ligado para não perder seus pontos.

É muito simples: há apenas um carro amarelo e você precisa tira-lo de lá arrastando os demais veículos. Os veículos só se movem para frente e para trás. Não se movem na diagonal. Quanto menos movimentos, mais pontos.

Boa procrastinação! (6)


Games at FunFlashGames.com - Yellow OutYellow Out

Help the yellow car get out of traffic.

Play this free game now!!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Vale a pena ouvir Grey Oceans, de CocoRosie.





Falando nelas, vazou o último álbum de CocoRosie, Grey Oceans. A capa como vocês podem ver, tá uma coisa meio made in gráfica rápida, o que gerou algumas críticas dos fãs quando comparada às capas anteriores. Mas vamos combinar, a foto tá linda e a gente sabe que o estilo delas é esse mesmo, vai contra a noção de design geral. É o mal acabado, a mistura de estilos, ou a falta deles, enfim.




Quanto ao álbum, elas já haviam declarado que Grey Oceans seguia com uma simplificação maior se comparado ao anterior.

"We want to return to an acoustic sound more simple and incomplex like at the time of La maison de mon rêve. It’s not a return to the starting point, only a less restrictive way to make music."

Ou seja, já poderíamos esperar algo mais cru, não necessáriamente um retrocesso, mas a solidificação de um modo próprio de CocoRosie fazer sua música.



As faixas:
Grey Oceans:
  1. Trinity’s Crying
  2. Smokey Taboo
  3. Hopscotch
  4. Undertaker
  5. Grey Oceans
  6. R.I.P. Burn Face
  7. The Moon Asked the Crow
  8. Lemonade
  9. Gallows
  10. Fairy Paradise
  11. Here I Come

Ainda estou ouvindo e talvez faça um update sobre o que achei do novo trabalho de CocoRosie. Mas pelo que ouvi até agora posso dizer que com certeza lembra bem mais La Maison de Mon Rêve, de 2004, que o último The Adventures of Ghost horse and Stillborn, de 2007.

Grey Oceans pode talvez não alcançar o conhecimento que CocoRosie conseguiu nos álbuns anteriores, mas agradará muito àqueles que preferem o modo original com que CocoRosie faz suas músicas. E olha, tá lindo. Mais indígena que nunca, ainda com eletrônicos e trazendo aquela atmosfera exótica que atinge nossos ouvidos e mexe com todos os outros sentidos. (Só tô sentindo falta de mais sonzinhos provocados por brinquedos ou objetos não-musicais :~)


Lindo o vídeo trailer de Grey Oceans:



O álbum vazou aqui. Vi aqui.


______
UPDATE
Só amor por "Lemonade".

UPDATE 2
No começo o álbum me pareceu diferente, mas gente, já tá a coisa mais familiar do mundo aos meus ouvidos. Duvido nada ser tão bem recebido quanto os outros. :3

terça-feira, 23 de março de 2010

Vale a pena ouvir Metallic Falcons.


This is the desert.
Who are you?
-I am a friend of the desert.

Incrível que mesmo algumas pessoas que curtem CocoRosie (banda assunto para um próximo post) não conhecem Metallic Falcons, um projeto de Sierra Casady com Matteah Baim. Sierra faz parte de CocoRosie (uma linda mistura intimista de percussões, pianos, hip-hop, violões e vocais líricos), com sua irmã Bianca. E Matteah é uma cantora-compositora que faz um som meio indie-folk, meio psych-folk.

Sierra, toda belíssima.

Matteah, toda trabalhada no folk.


O resultado desse projeto é um som aparentemente menos alegrinho que CocoRosie (aham, eu acho alegrinho), soa de início meio melancólico até. Mas olha, são de uns detalhes, e com umas letrinhas tão cativantes, que eu não consigo achar pra baixo não. Imaginem guitarra e harpa juntas e em harmonia. Isso é Metallic Falcons. Ou como elas mesmas definiram, "heavy metal para bebês".

Abaixo letra e vídeo de Airships, pra vocês conferirem.

Airships

Come with me where rainbows die
Come with me where birds fly
Where the rain goes
Where, where

(Come with me where the rainbow dies
Come with me where the birds fly)

I will take my love one day
Where
Where
Where the wind blows




Quando achei Metallic Falcons eu esperava ouvir melhor o estilo de Sierra, sem sua irmã. Não sei se foi isso que ouvi (já que Matteah também está lá e sua contribuição é bem forte), mas gostei. Gosto de músicas que me transportem para outra realidade. O som pode fazer isso até melhor que a imagem, ao menos é assim com Metallic Falcons. Não que o projeto não tenha seu lado visual. Eu pessoalmente curto as fotos.





E aqui mais duas músicas. Desert Cathedral:



E Four Harts:



My Space de Metallic Falcons.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Vale a pena ouvir Sébastien Tellier.



Já o conheço a um tempo, mas demorei pra postar aqui sobre ele. É Sébastien Tellier, um cantor francês com um som bem diferente (e não falo apenas diferente de outros, mas suas músicas são diferentes entre si também!)


Do Last.fm:

O cantor/compositor/multi-instrumentista francês Sebastien Tellier é um artista de múltiplos talentos e com bastante reconhecimento na área musical. Ao lançar seu primeiro disco em 2001, “L’incroyable Vérité” (The Incredible Truth), Tellier foi convidado pelo duo Air para abrir seus shows durante a turnê daquele ano. O disco apresenta uma linguagem pop com ingredientes extraídos de música eletrônica lo-fi e até inusitadas canções de cabaret.




Enfim, não tenho nada pra comparar. O som do cara é muito gostoso de ouvir e gosto bastante quando mistura piano com eletrônicos. E ele faz isso de uma forma às vezes harmônica, às vezes contrastante. Ah, e as letras. Lindas as letras. Enfim. Vale a pena demais ouvir.




Bom, daí que separei dois vídeos bacanas pra vocês conhecerem.

O primeiro é La Ritournelle.

Oh nothing's going to change my love for you
I wanna spend my life with you
So we make love on the grass under the moon
No one call tell, damned if I do
Forever journey on golden avenues
I drift in your eyes since I love you
I got that beat in my veins for only rule
Love is to share, mine is for you




Esse é o meu favorito. L'Amour et La Violence.

Tell me what you think
About my life, about my teenage years

Tell me what you think
I also like love and violence



Essa eu escuto ao menos três vezes seguida.

Ouça aqui.
Mais informações no site oficial do Sébastien Tellier.
Ouça mais músicas no myspace do cantor.



Dica de postagem do @gui_halley.

Também quer sugerir? Mande e-mail para fabianny.m@gmail.com

Quanto menor o valor...


Menor a nota.

Ficaram bonitinhas né?

Mas certeza que vai me dar gastura isso de notas com tamanhos diferentes. Magina fazer um maço com notas diferentes? Quem tem mania de simetria vai sur-tar.

Sobre as novas cédulas aqui.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

E ela veio twittar aqui fora



Quem acompanha o reality show Big Brother Brasil em sua décima edição, ou no mínimo tem interesse no envolvimento dos espectadores com produtos televisivos, deve ter se espantado com a perseguição que sofreu a participante Tessália até sua saída do programa ontem.

Uma participante que, diferente dos antigos "vilões" do programa, não conseguiu colocar ninguém popular no paredão, não separou casais, não fez complôs ardilosos nem nada do tipo. Tessália era apenas uma fofoqueira come-e-dorme. Então porque foi tão odiada?

Alguns argumentos das pessoas a favor da permanência de Tessália não fizeram muito sentido pra mim. Alguns diziam que ela deveria ficar porque barracos são a alma do programa. Entretanto, Tessália não protagonizava exatamente grandes confusões. Como já disse, ela era uma come-e-dorme. Ficava apenas com seu namorado (muitas vezes sob o edredom), um pouco afastada de todos, criticando e rindo de todos e especulando detalhes sobre o jogo. Ou seja, Tessália ficar porque movimentava o programa não fazia sentido. Entretanto, ela era odiada por esse comportamento. O que essas pessoas queriam então, alguém para odiar diariamente?

Outro argumento para Tessália ficar era o de que ela fazia nada mais nada menos o que qualquer um de nós fazemos aqui fora: comentar o jogo, especular quem é mais forte, rir dos que são ridículos, zombar. Será mesmo que nós agiríamos assim se estivéssemos no jogo? Eu imagino que não.



Tessália era uma twitteira. Ganhou popularidade usando seu perfil no twitter. Não se esforçou para entrar no Big Brother, foi convidada. É bonita e inteligente. Achou que seria tudo muito fácil. Em sua saída o apresentador Pedro Bial comentou que ela subestimou o programa.

Pra mim o grande erro de Tessália não foi jogar errado, o tal "jogo aberto". O maior erro de Tessália foi não ter jogado. Ela não jogou. Ela apenas comentou o jogo como se estivesse aqui fora, como se fosse um de nós e não uma participante inserida nele. Especulava quem era mais forte e começa a agir segundo sua conclusão. Até aí tudo bem, muitos fazem isso. O erro dela foi fazer isso em voz alta! Fazendo isso ela dissecou sua participação no programa, irritando os espectadores, que esperavam ver Tessália e não sua personagem. Quando Angélica voltou do paredão, Tessália conclui que os Coloridos eram fortes. E ela, que nunca havia pisado no puxadinho, naquela noite bateu um papo descontraído (mas não desinteressado) com a sister. Que público não se irritaria com uma participante assim, onde cada passo é anunciadamente falso? Onde está a pessoa Tessália quando só víamos a personagem Tessália? Tessália perdeu a credibilidade. Suas palavras viraram falas.

Além da falsidade, Tessália irritou pelo deboche. Ela falava mal de outros participantes sem nenhuma culpa. Ela sabia que estava sendo filmada, que tudo seria gravado, mas ainda sim, ria de seus colegas de confinamento. Tessália foi inconseqüente. E a inconseqüência denota um desprezo às regras, às leis, à boa convivência. E num jogo onde o público é quem decide, ele é a lei, portanto foi o público que se sentiu desprezado.

Não acho que Tessália foi uma grande vilã. Tão pouco teve competência para isso. Tessália foi burra. Por isso mereceu muito sair do jogo. Não jogou. Apenas assistiu e comentou. Debochou e saiu. Deixou de twittar lá dentro para vir twittar aqui fora.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Vale a pena conhecer Pomplamoose


Dia desses @ludivon divulgou uma banda muito bacana no twitter. É a Pomplamoose.

Pomplamoose é formada por Nataly Dawn e Jack Conte, de São Francisco. Os dois são namorados e divulgaram VideoSongs de músicas próprias e covers no Youtube.



VideoSong é praticamente um make-off de uma música: tudo o que você ouve você vê sendo executado.

Entre os covers mais curiosos está a versão de "Single Ladies" que ficou muito bacana. E o EP tem muitas músicas boas como "Hail Mary".



Faixas do VideoSongs EP:

1. Pas Encore
2. Hail Mary
3. Be Still
4. Centrifuge 1
5. Beat the House
6. Twice As Nice
7. Little Things
8. Expiration Date 2

Porque vale a pena conhecer essa banda? Ai, eu diria apenas "porque é fofa, oras". E quem gosta de um bom vocal feminino somado a um instrumental criativo vai concordar comigo.

VideoSong de Single Ladies:




VideoSong de Hail Mary:




Quer ouvir o EP pra saber se gosta? Aqui.

Quer comprar as músicas a apenas $ 1,00 cada? Só passar no site da banda.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Liberdade digital?

O nome do blog de Emílio Moreno agora soa como uma triste ironia


Deu no G1.

O blogueiro cearense Emílio Moreno foi condenado a pagar R$ 16,000 por um comentário feito por um anônimo em um post de seu blog falando de uma briga acontecida no Colégio Santa Cecília, de Fortaleza.

Os advogados da diretora do colégio, a freira Eulália Maria Wanderley de Lima entraram em contato com o blogueiro que apagou o comentário. Ainda assim, o processo foi feito.

Muitas coisas me revoltam nessa história.

Uma delas diz respeito a esse trecho do G1:

No último sábado, dia 21 de novembro, Emílio foi notificado sobre o mandado da Justiça de penhora de bens para pagar a quantia e tem possibilidade de tentar reverter a penhora.

O estudante afirma que não tem bens para serem penhorados e alega que tentou resolver o caso "amigavelmente".

Ora, o blogueiro não tem essa grana toda. Não tem como pagar e terá seus bens penhorados. Bens que ele também não tem. E a diretora é uma freira. Oi? Desde quando religiosos cristãos tiram de alguém o que ele tem e até o que ele não tem? Os valores cristãos de perdão e misericórdia mandam beijos saudosos para irmã Eulália.

E outra, a possibilidade de conversa amigável, perdão e etc seriam uma opção caso realmente houvesse algo para ser perdoado. E aqui o segundo ponto que não me entra: não houve crime ou qualquer coisa do tipo nesse caso. Danos morais? Por um comentário escrito por um leitor anônimo que informou um e-mail falso? Se alguém tiver de ser processado por isso tudo seria esse leitor. Não o autor do blog que abriu apenas um espaço para discussão.

E outra, vamos dizer que conseguissem localizar o anônimo. Ele criticou a freira, ok. Mas me digam, quantas pessoas são criticadas diariamente na blogosfera? Já pensaram se todos os criticados resolvem processar os autores de comentários (ou até os blogueiros) por danos morais?

A verdade é que não houve dano moral maior do que o que está passando agora o blogueiro Emílio Moreno. E pior, a justiça está abrindo um perigoso precedente.

E digo mais, se essa freira fez esse barulho todo por se sentir ofendida por um comentário no blog de Moreno, imagina agora com as milhares de críticas envolvendo seu nome em blogs, sites e twitter.

Segura essa agora.

Vale a pena ouvir Caravan Palace


Caravan Palace é uma banda de electro-swing que lançou seu primeiro álbum em outubro de 2008.

Algumas músicas são bem instrumentais, mas no geral é um som gostosinho de colocar pra tocar.



Faixas do Álbum:

1. Dragons
2. Star scat
3. Ended with the night
4. Jolie coquine
5. Oooh
6. Suzy
7. Je m'amuse
8. Violente valse
9. Brotherswing
10. L'envol

Clipe de Suzy, muuuuito fofo.



Quer ouvir o álbum pra saber se gosta? Aqui.

sábado, 14 de novembro de 2009

Vale a pena ouvir Patrick Wolf


Conheci esses dias o trabalho de Patrick Wolf.

Da Last.fm:

Patrick Wolf, pseudônimo de Patrick Apps, é um cantor, compositor e multi-instrumentista nascido em 30 de Junho de 1983, em Londres, Inglaterra. Toca vários instrumentos, entre os quais ukelele, clarinete, piano, cravo, clavicórdio, saltério, harmónio, autoharpa, kantele, teclado, harpa, violino, guitarra, piano, acordeão, gaita, órgão e theremin.

Apesar de tão jovem, Patrick já tem quatro álbuns (Lycanthropy, Wind in the Wires, The Magic Position, The Bachelor), estando próximo o lançamento do quinto, The Conqueror.

Ouvi toda a discografia e recomendo. Para quem gosta da mistura de violinos, piano, harpas e outros instrumentos de orquestra com sintetizadores e batidas eletrônicas vai gostar de todos os álbuns. Fora a voz forte do inglesinho.




Hard Times:




Damaris:




E Augustine, uma das minhas favoritas: