sábado, 10 de outubro de 2009

Divã é bom.




É bom, mas seria ótimo se não tivesse tantos atores globais. Com exceção da Lilian Cabral, os demais "nomes grandes" seriam desnecessários. Meio difícil crer que Gustavo, o marido de Mercedes é um típico maridão quando ele é representado pelo Zé Mayer, haha. Passei o filme todo imaginando o quanto ele seria mais convincente se tivesse só a Lilian Cabral de nome conhecido. Não que esses outros nomes conhecidos não atuem bem. Atuam. Mas fora a Lílian e a Alexandra Ritcher (que faz a amiga Mônica) nenhum deles seria exatamente necessário. E nenhum deles é uma Lilian Cabral, que não importa qual papel, é sempre uma nova pessoa. Supera até o "tom de teatro" que meio que impera no começo do filme. Ai, adoro.

Resumindo, Mercedes tem uma vidinha calma, pacata e decide sei lá porque ir ao analista. E acaba gostando e descobrindo muita coisa. Sua vida vai mudando, porque ela vai mudando, e refletindo sobre todas as mudanças com seu analista, Lopes. Tudo claro, com bom humor. Dá pra rir bastante.

Pra mim o mais importante do filme é a lição (a úiltima cena, ou melhor, a penúltima, hihi) que fala a respeito da função de uma terapia, como ela funciona, que ganhos ela oferece. Pra quem nunca fez e quem está fazendo é um filme bem esclarecedor.

Ah. Chorei litros, beijos.

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